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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Outono/inverno 2010-11


O estilo da parisiense está de novo nas passarelas, desta vez com pitadas de anos 80 e 40, via o próprio trabalho do estilista, quando era o “enfant terrible”. Numa coleção basicamente em preto (com toques de vermelho, azul royal, verde, dourado e pink), as formas marcavam a cintura e destacavam os ombros, num maravilhoso trabalho em couro. Transparências e brilhos apareceram em vestidos de manga morcego e longos.
Maria Grazia Chiuri e Pier Paolo Piccioli vivem dizendo que estão atrás de uma nova e jovem cliente para a grife. É bom mesmo eles encontrarem logo ela, pois as antigas já devem ter desistido há muito tempo… Começando com mini vestidos do tipo bailarina, a coleção evocava os anos 60. Transparências e laços foram onipresentes e o preto dividiu espaço com branco, rosa pálido, dourado e verde menta, nos longos mais fluidos do final.
Quando se descobre que alguns vestidos desta coleção levaram 1600 horas para serem feitos, é impossível não parar para refletir sobre o sentido da alta-costura. Riccardo Tisci ainda foi mais fundo no conceito ao optar por uma apresentação intimista no lugar do desfile. As 10 modelos estavam divididas em salões de um apartamento na Place Vendôme em vestidos e calças que homenageavam Frida Kahlo sob a ótica de 3 pilares: religião, sexualidade e dor (representada pelo esqueleto humano, que apareceu nos bordados de cristais e pérolas). Branco, dourado e marrom eram as únicas cores em peças de renda extremamente trabalhadas, detalhes de plumas, tules e zíperes.

Lingerie e suas tendências


Uma das feiras mais importantes do mundo, a Interfilière, já anunciou as prospecções que serão apresentadas durante sua edição de Outono Inverno 2012, entre os dias 4 e 6 de setembro deste ano, no Porto de Versailles, em Paris. Com expositores do mundo todo, a feira será o palco de tendências masculinas e femininas para os segmentos de lingerie e moda praia – que para essa temporada prometem abandonar o tradicionalismo.

Nas últimas estações, os criadores de moda se depararam com um complexo paradoxo: de um lado, a intensa recessão que feriu as pessoas tanto em seu poder aquisitivo, quanto em sua tranqüilidade moral; de outro, o mundo da lingerie que começou a se tornar mais opulente, necessitando de decorações e adornos suntuosamente trabalhados.

A temática “Ouse Sonhar” mostra uma mudança abrupta de ritmo, em que os conceitos atuais compreenderam que a criatividade e a timidez não formam uma boa parceria. Já é hora de quebrar tabus imaginários e entender a simples lógica da moda íntima: quanto mais os tempos são complicados, mais essa moda deve oferecer atalhos que proporcionem a restauração de princípios básicos do bem estar – individualidade, auto-estima e senso de prazer.

Cores
Todo o Outono Inverno 2012 é focado então em peças maravilhosamente decoradas, em que a cartela de cores é na verdade definida pelos materiais que são usados – a parte mais importante na construção das criações. Os tecidos determinam a escolha de nuances e matizes diferenciadas, como aquelas vindas diretamente do streetwear: diversas tonalidades de azuis, ocres e alaranjados. Alguns tons empoeirados são acentuados por materiais mais sofisticados e preciosos, especialmente a seda.

Tendências de cores para o Inverno 2011


Superando gradualmente os efeitos da crise financeira que dominou a economia internacional no último ano, a moda feminina traz para o Inverno 2011 uma nova perspectiva, mas ainda com ressalvas quanto ao exagero.

As silhuetas inspiradas em décadas muito femininas, como as de 50 e 60, ganham tons inspiradores de cores como caramelo, azul marinho e vermelho, e se renovam em peças com variações dessas nuances adaptadas a qualquer estilo de mulher. Confira abaixo um pouco sobre as tendências de cores para a estação:

Caramelo e Cia.

Há muito tempo evitado por sua falta de glamour, o tom caramelo e suas nuances derivadas agora tem um momento de vingança. Clássico dos clássicos, esse tons alternadamente doces e encorpados ficam entre as variações de creme e cappuccino, que é certamente uma das cores mais marcantes – se não a mais marcante do Inverno 2011. No look total ou em peças únicas, essas nuances seduziram em todos os sentidos, permeando todos os estilos.

- Em um tailleur bege rosè, a mulher italiana da Dolce&Gabbana arrisca seu ritmo tal qual Jacky Kennedy, concentrando-se em um espartilho tom sobre tom em um cetim sedutor. A paleta cromática investiu em nuances muito bonitas de aspecto sóbrio, apresentando apenas um brilho levemente acetinado para levantar o visual de peças interessantes e respeitáveis.

- Na Prada, é a escolha dos materiais que faz um ótimo mix de uma nuance caramelo aparentemente sem histórias: graças ao seu couro encerado, e sua combinação com suéteres de lã, mini casacos ganham força e modernidade. Sob ritmos de peças retrôs, inspiradas na Mademoiselle de Rochefort, o tom nude é aplicado em looks casuais com um toque chique – o que se reflete principalmente em calças cigarrete de jeans básico.

A feminilidade

Saia de cintura alta – Marc Jacobs Inverno 2011. Foto:Marcio Madeira / FirstView.com Depois de algumas temporadas de cansativas contenções tão comentadas quando o assunto são as tendências de moda internacionais, o humor criativo finalmente mudou. A beleza apresentada para a moda feminina do Inverno 2011 aparece mais otimista e generosa, chegando até mesmo a apresentar toques de exagero em alguns momentos.

As coleções que decidiram adotar a feminilidade como ponto partida reinventaram as silhuetas de décadas passadas, provavelmente influenciadas por glamourosas atrizes como as da série “Mad Men” - alguns estilistas podem até ser “acusados” de roubar os velhos truques de estilo das décadas de 50 e 60. Em resumo, a mulher deve se sentir autorizada a tomar parte de sua feminilidade sem se preocupar em correr o risco de parecer careta ou antiquada.

Não sem um toque de humor, Miuccia Prada decidiu revisitar os clássicos do guarda-roupa feminino e quis, acima de tudo, comemorar a normalidade. Representando a realidade das mulheres, ela arriscou suas próprias convicções ao mudar o estilo físico de suas manequins, além de articular sua coleção em torno de peças que enfatizam os seios e os quadris para o Inverno 2011

A atemporalidade

Go to fullsize imageA atemporalidade é um dos principais quesitos para o design de moda nas últimas temporadas, principalmente após a intensa crise econômica que atingiu todos os grandes centros comerciais do mundo.


Durante as semanas internacionais de moda para o Inverno 2011, o espírito de um dos maiores criadores minimalistas, Helmut Lang, voou em muitas passarelas. Dos clássicos até os modelos mais elaborados, o minimalismo quase monástico foi aplicado intensamente, e assim as roupas desenhadas pelos mais diversos estilistas tentaram estilizar o essencial para a moda feminina.

Entre a aplicação de lã azul marinha e bolsos de couro preto, vestidos no estilo casaco da Céline são radicalmente chiques, com uma aparência neo-burguês e ultra moderna. A estilista da marca, Phoebe Philo, materializou o conceito de eterno desenhando uma coleção purificada que deve atravessar os anos sem uma única ruga ou sinal de envelhecimento.

- Para Dries Van Noten, o uso da cor permitiu levar seus modelos ao extremo, sem aquele risco de tornar sua coleção chata e entediante para a moda feminina. Com mangas t-shirt, golas esticadas e comprimentos até a linha dos joelhos, os vestidos encarnaram uma faceta altamente desejável do minimalismo.